terça-feira, 29 de março de 2011

O que eu espero de mim neste 2011....

Vejam só, eu. Depois de quatro anos só frilando por aí, arranjo um louco apaixonado se arrastando a meus pés. Foi o que pedi à lua cheia. Um homem doce, cheio de amor para dar, que me faça sentir muito mulher. Pois ela atendeu a meu pedido, e eis que chega o cara certo. Ainda por cima, bem mais novo que eu, pra que eu não sinta o peso dos 3.5. Ele é simplesmente um amor, um doce, entregue, dedicado, topa tudo que eu quero, faz amor incrível, 4, 5, 6 vezes por semana, não tem pra ninguém. Como não me sentir the queen of black coconut. Pois bem.
Me senti inteira, mulher, amada, adocicada, uma piscina de mel. Muito bom para fechar feridas de traição, separação, mágoas. Me senti o máximo. Pois bem!
Depois de todo esse conto de fadas, em que trata meus filhos como se fossem dele, me dou conta que não tenho paciência para certas limitações dele. Ah, todo mundo tem, qual é o problema com ele? Vai ficando, dane-se se você nem gosta assim dele. Vai ficando até arrumar alguém que você tenha certeza.
Não ouvi esse conselho uma vez, mas dez vezes. Quantas vezes vi amigos ou colegas do sexo masculino fazerem isso. Pois bem, eu percebi que ele estava apaixonado. E que queria muito se casar. Comigo.
Não era o conto de fadas perfeito? Menino lindo, corpo escultural, 7 anos a menos que você... e apaixonado.
com tudo a favor, eu comecei a fugir da história. Mentia, dizia que ia ficar com a família até tarde para... voltar pra casa sozinha! Ver TV e ir dormir! Dava desculpas para não apresentar para ninguém... mas, eu o adorava, e principalmente, amava fazer amor 4, 5, 6 vezes por semana. Que mulher na minha idade não se sentiria extremamente gratificada, depois de tantos Vega-Sopaves no caminho?
Pois bem, eu o deixei. Coomo você tem coragem? Essa espécie está em falta no mercado! E o você o deixa? Pois bem! O deixei. E por que o deixei.....
Bem, porque eu sentia enquanto estava com ele, que eu estava com ele por achar que eu nao conseguiria ficar com alguém melhor que ele. Explico.
Contei o lado bom deste queridíssimo ex namorado, um verdadeiro anjo em forma de amor-amante. Beijou minhas feridas, me fez sentir amada novamente, depois de tantos anos de deprê, pois meu príncipe tinha defeitos, apesar de tudo não batíamos intelectualmente, apesar de na cama, sermos o casal perfeito. Que química!
Não batíamos me minúsculos hábitos, como lembrá-lo de que ele precisa ler jornal para não bancar o seu Creysson... Mas também ganhava pouco. Caaalma. Isso definitivamente, não era tão importante assim pra mim. Importante era ele retomar seus estudos... Havia uam fosso abismal entre a gente. Uma distância intelectual. Que eu vejo.... dentro de dez anos ele estará lá. Ou não.
Mas gente! Eu tenho 3.5. E daqui a dez anos,terei 4.5! e Ele 40. E eu estarei novamente sete anos adiante... E vá lá. Vou seguir os passos de Marília ou Ana Maria Brega, apenas para ter um homem para chamar de meu? Por qual razão? Para obedecer a uma lógica machista? Em que mulheres bem sucedidas são amadas? Mesmo que elas não amem o outro?
Pois foi assim, essa loucura. Depois de anos de carência explícita, eu prefiro ficar sozinha do que ter alguém que eu não tenho certeza se me completa, porque quando estou com ele, falo muito pouco (algo raríssimo pra mim, que sou tão prolixa e tresloucada) pelos simples fato de que não tenho a troca que procuro. Que merda, algumas mulheres procuram o tesão intelectual além do sexual.
Saí, para esperar um outro que eu julgue mais compatível. Embora este príncipe, que agora deixo para trás, tenha sido de uma delicadeza ímpar, de uma dedicação sonhada. Difícil deixá-lo. Mas honesto reconhecer que ele me ama do jeito que eu não o amo. E que ele merece ser amado como almeja. E eu quero mais do que ele me oferece. Apenas um pouqinho a mais. Pois sim, virou benchmarking, conforme solicite à lua cheia - alguém que me trate como me tratou o meu primeiro grande amor. E foi assim mesmo. Pois quero alguém assim agora, de novo, mas 3.0. Nao quero que ele sofra, e vou refletindo a cada momento dessa falta que tenho sentido dele - falta daquele hábito semanal, mas que depois dele, ele podia ir embora que eu continuava a cuidar de meus afazeres... Parece loucura, mas uma hora vou entender.

Coragem e amor pra gente, sempre. Não podemos mais nos pautar pelo medo de ficarmos sozinha. Coragem, e fé.
Bjxx
Lolita

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